Maduro corre sérios riscos de ser preso; VEJA O VÍDEO


03/08/2024 às 11:51 - O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, revelou que está preparando uma solicitação formal ao Tribunal Penal Internacional (TPI) para a prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A decisão vem em um momento crítico, marcado por intensas alegações de fraude eleitoral e repressão brutal no país sul-americano.


Durante uma coletiva de imprensa, Almagro expressou sua indignação com a atual situação na Venezuela. "Maduro prometeu um banho de sangue, e ficamos indignados ao ouvir isso e estamos ainda mais indignados agora que ele está fazendo isso. Há premeditação, traição, impulso brutal, ferocidade, vantagem superior. É hora de apresentar acusações e de um mandado de prisão ser emitido pela Justiça Criminal", afirmou Almagro. Essa declaração sublinha o crescente clamor internacional por justiça e responsabilização em relação às ações do governo venezuelano.


A Venezuela está sob uma crescente pressão internacional para esclarecer os detalhes da recente votação, com alegações substanciais de manipulação eleitoral. Observadores e analistas apontam que a fraude eleitoral perpetrada pelo regime de Maduro foi escancarada. Relatos da oposição confirmam que os resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) foram manipulados, com discrepâncias significativas em relação aos números reais.


O ambiente político na Venezuela tornou-se ainda mais tenso após a reunião da OEA realizada ontem. O principal objetivo da reunião era discutir a situação política e eleitoral na Venezuela e, especificamente, aprovar uma resolução que exigisse a divulgação completa das atas eleitorais pelo governo de Caracas. No entanto, a proposta não conseguiu os votos necessários para ser aprovada.


Durante a votação, 17 países apoiaram a medida, enquanto 11 se abstiveram, incluindo Brasil, Colômbia e México. Nenhum país votou contra a proposta, mas cinco países estavam ausentes. Para que a resolução fosse aprovada, eram necessários pelo menos 18 votos a favor, o que significa que a medida falhou por um voto.


A abstenção de países como o Brasil, Colômbia e México levanta questões sobre a posição e o papel desses países na resolução da crise venezuelana. Esses países, que têm desempenhado um papel importante nas discussões sobre a situação na Venezuela, optaram por se abster, o que pode refletir uma estratégia de diplomacia cautelosa ou divergências internas sobre a melhor forma de abordar a crise.


A ausência de cinco países na votação também destaca a complexidade e a dificuldade em alcançar um consenso internacional sobre como lidar com o regime de Maduro. A falta de apoio para a resolução pode ser vista como uma falha significativa para a OEA, que continua a enfrentar desafios na tentativa de coordenar uma resposta eficaz à crise venezuelana.

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