Mais uma vez, Bolsonaro tinha razão


 A recente reeleição de Nicolás Maduro à presidência da Venezuela voltou a gerar controvérsia, principalmente entre a oposição brasileira. A situação, marcada por alegações de irregularidades e práticas antidemocráticas, trouxe de volta à cena pública os comentários do ex-presidente Jair Bolsonaro, que, uma vez mais, parece ter sido confirmado em suas previsões sobre o regime venezuelano.


No último sábado, o ex-presidente Jair Bolsonaro fez uma declaração polêmica afirmando que a Venezuela, sob o comando de Nicolás Maduro, não possui um processo eleitoral transparente. Segundo Bolsonaro, a falta de voto secreto e a presença de milícias que dirigem eleitores às urnas são evidências claras de fraude. Ele também mencionou que, em muitas seções eleitorais, há uma conexão direta entre as urnas e os mesários escolhidos pelo governo, o que comprometeria ainda mais a integridade do processo eleitoral.


A declaração de Bolsonaro foi rapidamente ecoada e apoiada por diversos membros da oposição brasileira. O senador Rogério Marinho (PL-RN) foi um dos primeiros a se manifestar publicamente, utilizando seu perfil no X (antigo Twitter) para expressar seu alinhamento com as observações de Bolsonaro. Marinho não apenas reforçou a acusação de que Maduro utilizava práticas questionáveis para garantir sua vitória, como também criticou a grande mídia por não dar a devida atenção aos alertas sobre a situação na Venezuela.


“Bolsonaro tinha razão”, escreveu Marinho em seu post. “A reeleição de Maduro é mais uma prova de como o regime venezuelano manipula o processo eleitoral para se perpetuar no poder.”


O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) também aproveitou a oportunidade para criticar a cobertura da grande mídia sobre o assunto. Gayer, conhecido por suas posturas contundentes, usou suas redes sociais para destacar o que considera ser uma negligência por parte dos veículos de comunicação ao não relatar adequadamente as irregularidades no processo eleitoral venezuelano.


Nikolas, um influente político aliado de Bolsonaro, lembrou a todos os envolvidos que o ex-presidente já havia previsto essas irregularidades. Em um comentário provocativo, Nikolas questionou a credibilidade de críticos que, na visão dele, ignoram evidências em favor de uma narrativa conveniente que favorece o status quo político.


Por sua vez, Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde durante o governo de Jair Bolsonaro, também se pronunciou sobre a questão. Queiroga, conhecido por seu papel em um dos períodos mais conturbados da administração anterior, focou em defender a posição de Bolsonaro e criticou as tentativas de minimizar a importância das observações sobre o processo eleitoral na Venezuela.

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