Senador Girão ‘solta o verbo’, mostra ’face espúria de Lula’ e afirma: ‘o Brasil está com a mão cheia de sangue do povo venezuelano’

Na última sessão do Senado, o senador Eduardo Girão trouxe à tona uma série de críticas contundentes sobre a situação política no Brasil e sua relação com regimes ditatoriais. Em um discurso acalorado, Girão acusou o governo brasileiro e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de participarem de um “estelionato eleitoral”, comparando a situação atual no Brasil com a repressão política na Venezuela sob o regime de Nicolás Maduro.


Girão começou seu discurso destacando o que considera uma injustiça grave na condução das eleições brasileiras. Segundo ele, o TSE atuou de forma parcial durante as eleições, impedindo a divulgação de informações críticas sobre as conexões de Luiz Inácio Lula da Silva com regimes autoritários. O senador acusou o TSE de "patrocinar, de forma vergonhosa, a eleição de Lula" e de ter "proibido a campanha de divulgação das relações de Lula com ditaduras corruptas e sangrentas como as de Nicarágua, Irã, Cuba e Venezuela."


O senador não poupou críticas à forma como o governo brasileiro tem lidado com a situação na Venezuela. Ele lembrou que aproximadamente um quarto da população venezuelana fugiu do país devido à crise política e econômica. Segundo Girão, a chegada de Maduro ao poder consolidou uma ditadura que controla o Supremo Tribunal de Justiça local e persegue implacavelmente líderes opositores. 


Girão fez um paralelo com a propaganda de anticaspa “Eu sou você amanhã”, apontando que as práticas repressivas na Venezuela são um sinal preocupante para o Brasil. Ele citou o caso de María Corina Machado, uma política venezuelana que foi cassada pelo Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela e proibida de viajar para fora do país. Girão criticou o fato de que Machado teve que depor ao Senado brasileiro de forma remota devido à proibição do regime.


O senador também destacou a comparação entre a eleição de Maduro e a eleição de Lula, apontando irregularidades semelhantes. Segundo Girão, há disparidades significativas entre os resultados oficiais e as pesquisas eleitorais, além de uma rápida divulgação dos resultados por órgãos controlados pelo regime de Maduro. Ele mencionou que, após a eleição, sete países não reconheceram o resultado devido a evidências de fraude, e a ditadura venezuelana respondeu expulsando diplomatas de países vizinhos.


Além disso, Girão criticou a falta de observadores externos e a demora injustificável na divulgação das atas de votação como sinais claros de fraude. Ele expressou frustração com o governo brasileiro, alegando que o país tem “passado pano” para a ditadura venezuelana e que o PT endossou a fraude eleitoral.

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