URGENTE: Ditador amigo de Lula expulsa embaixador brasileiro do país


Em uma decisão surpreendente que exacerba as tensões diplomáticas entre Brasil e Nicarágua, o governo nicaraguense, sob a liderança do ditador Daniel Ortega, anunciou nesta quarta-feira a expulsão do embaixador brasileiro, Breno Souza da Costa. O anúncio foi feito pelo governo local em um contexto de crescente deterioração nas relações bilaterais entre os dois países.


A medida, que exige que o embaixador deixe o país em um prazo de 15 dias, vem como resposta a um descontentamento crescente por parte do governo de Ortega. A queixa nicaraguense surgiu após o Brasil ter optado por não enviar um representante oficial para o evento comemorativo do aniversário da Revolução Sandinista, celebrado em 19 de julho. O evento, que marca um marco histórico para a Nicarágua, foi percebido como uma oportunidade importante para expressar apoio à liderança atual.


O governo brasileiro, por sua vez, ainda não confirmou oficialmente a expulsão de Breno Souza da Costa. No entanto, fontes internas do Itamaraty indicam que as relações entre Brasil e Nicarágua haviam se deteriorado nas últimas semanas, levando a um aumento nas tensões diplomáticas. A decisão de não enviar um representante para o aniversário da Revolução Sandinista não foi uma escolha isolada, mas sim uma resposta direta ao congelamento das relações diplomáticas entre os dois países.


Esse congelamento foi imposto pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como retaliação às ações do governo Ortega, especialmente a perseguição de padres e outros líderes religiosos na Nicarágua. Essa medida foi tomada após relatos de graves violações dos direitos humanos e restrições severas à liberdade religiosa e de expressão na Nicarágua, que têm atraído condenação internacional.


A expulsão do embaixador brasileiro marca um ponto baixo nas relações entre os dois países, que já enfrentavam uma série de desafios diplomáticos. O governo nicaraguense justificou a medida alegando que a ausência de um representante brasileiro no evento foi uma afronta ao simbolismo da Revolução Sandinista, que é uma celebração de grande importância para o regime de Ortega e para muitos nicaraguenses.


Por outro lado, o Itamaraty argumenta que a decisão de não comparecer ao evento estava alinhada com a política externa do Brasil, que havia decidido congelar as relações diplomáticas como uma forma de protesto contra a repressão e as violações dos direitos humanos ocorridas na Nicarágua. A política de congelamento foi uma forma de demonstrar solidariedade com aqueles que estavam sendo perseguidos pelo regime nicaraguense.


A expulsão do embaixador brasileiro pode ter várias repercussões no cenário internacional. A medida provavelmente provocará uma reação das autoridades brasileiras e poderá resultar em uma revisão mais ampla da política externa do Brasil em relação à Nicarágua. O governo de Lula pode optar por adotar uma postura mais firme ou buscar formas alternativas de engajamento com outros parceiros internacionais para pressionar por mudanças na Nicarágua.

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