URGENTE: Moraes manda soltar Filipe Martins, após mantê-lo preso por seis meses sem denúncia


Em uma decisão recente, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a soltura de Filipe Martins, ex-assessor especial para assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro. Martins havia permanecido preso por seis meses, em um caso que envolveu complexas alegações sobre uma viagem aos Estados Unidos que acabou se revelando infundada. A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso.


A prisão de Martins foi desencadeada por acusações de que ele teria participado de um voo presidencial aos Estados Unidos no final de dezembro de 2022, o que motivou seu encarceramento. No entanto, desde o início do processo, a defesa de Martins apresentou evidências claras de que ele não estava presente no voo em questão e, portanto, não poderia ser responsável pelas alegações feitas contra ele.


Provas substanciais foram apresentadas pela defesa, incluindo comprovantes de corridas de Uber que mostravam que Martins estava em uma hamburgueria no centro de Brasília no dia 30 de dezembro de 2022, data em que supostamente teria ocorrido o voo para os Estados Unidos. Documentos de viagem subsequentes confirmaram que Martins fez um voo de Brasília para Curitiba no dia seguinte, e a Latam corroborou esses registros quando consultada pelo STF.


Adicionalmente, o governo dos Estados Unidos confirmou que Martins não esteve em solo americano durante o período mencionado. Em fevereiro deste ano, surgiram bilhetes de passagens aéreas que comprovavam a presença de Martins no Brasil. Esses documentos foram fundamentais para sustentar a tese de que as alegações contra ele eram infundadas.


O prolongado encarceramento de Martins foi marcado por uma série de revisões e pareceres da Procuradoria-Geral da República (PGR). Dois pareceres da PGR foram necessários para finalmente garantir a soltura de Martins, demonstrando que as evidências apresentadas eram suficientemente convincentes para contestar as acusações que haviam levado à sua prisão.


A decisão de soltar Filipe Martins foi anunciada após uma análise minuciosa das provas e informações que, ao longo dos últimos meses, evidenciaram a inconsistência das alegações feitas contra ele. A ação de Moraes representa um passo significativo em um caso que gerou ampla repercussão e discussão no cenário político nacional.


Desde o início da prisão, a defesa de Martins vinha argumentando que a detenção era indevida e baseada em acusações sem fundamento. A apresentação de provas concretas, como registros de transporte e confirmações de viagens, foi crucial para contestar a narrativa que levou ao seu encarceramento. A confirmação de que o ex-assessor estava no Brasil e não participou do voo mencionado foi um ponto decisivo na revisão do caso.

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