Tarcísio age rápido e não perdoa PMs flagrados em atitude absurda em viatura


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, agiu rapidamente diante de um escândalo envolvendo dois policiais militares flagrados em uma atitude inaceitável. Esta semana, os soldados Vitor Clímaco Sacramento e Guinters Lemos de Oliveira foram oficialmente demitidos da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMSP), após terem sido pegos consumindo bebidas alcoólicas dentro de uma viatura durante o horário de serviço. A decisão foi sancionada pelo comandante-geral da PMSP, coronel Cássio Araújo de Freitas, e veio como uma resposta firme às violações cometidas pelos policiais.


O incidente, que ocorreu em 2020, ganhou novas repercussões com a recente demissão. Sacramento e Oliveira foram presos na noite de um sábado, nas proximidades do 43º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (43º BPM/M), localizado na zona norte de São Paulo, onde ambos atuavam. O caso começou a ser investigado após uma denúncia anônima enviada à Corregedoria do 43º BPM/M, informando que os dois estavam consumindo álcool dentro da viatura em frente ao número 94 da Rua Michel Ouchana, a apenas 100 metros de distância da base do batalhão.


A Corregedoria agiu prontamente e, ao abordar os dois policiais, constatou o flagrante consumo de bebidas alcoólicas. Sacramento e Oliveira foram imediatamente detidos e encaminhados ao Hospital da Polícia Militar, onde passaram por exames de alcoolemia. Os testes confirmaram que ambos estavam embriagados no momento da abordagem, o que configurou uma grave violação dos deveres e valores da corporação.


Vitor Clímaco Sacramento foi autuado por prevaricação, crime cometido quando um funcionário público, no exercício de suas funções, deixa de agir ou se omite de forma indevida. Já Guinters Lemos de Oliveira foi acusado de dirigir sob o efeito de álcool, o que resultou na apreensão de sua carteira de habilitação e em uma multa de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro. As penalidades impostas aos dois policiais destacam a seriedade com que o governo de São Paulo tem lidado com questões de conduta imprópria dentro da corporação.


A demissão dos dois PMs ocorreu com base no Regulamento Disciplinar da PM, que prevê a exoneração em casos onde membros da corporação fazem uso de substâncias proibidas, ou que induzem dependência física ou psíquica, durante o serviço ou em locais sob administração policial-militar. A conduta de Sacramento e Oliveira foi classificada como uma transgressão grave, incompatível com os princípios que regem o trabalho da Polícia Militar.


O governador Tarcísio de Freitas, ao se pronunciar sobre o caso, reforçou seu compromisso com a integridade e a disciplina dentro das forças de segurança pública do estado. Ele destacou que comportamentos como o dos policiais demitidos não serão tolerados e que medidas severas continuarão a ser tomadas contra aqueles que mancharem a reputação da corporação. Para Tarcísio, a confiança da população nas forças de segurança depende diretamente da transparência e da seriedade com que são tratadas situações de abuso e má conduta.


Esse episódio ocorre em um momento em que o governo de São Paulo está intensificando o combate à criminalidade e promovendo uma reestruturação nas forças de segurança, com o objetivo de aprimorar a qualidade do serviço prestado à população. A rápida demissão de Sacramento e Oliveira demonstra que o governo estadual está comprometido em manter altos padrões de conduta entre os servidores da segurança pública, e que desvios de comportamento, como o consumo de álcool durante o serviço, não serão tolerados.


A Corregedoria da Polícia Militar, que conduziu a investigação, também se pronunciou sobre o caso, destacando a importância de denunciar comportamentos inadequados dentro da corporação. O órgão incentivou a população a continuar colaborando com a polícia, fornecendo informações que possam ajudar a identificar e punir desvios de conduta por parte de agentes públicos. A denúncia anônima que levou à prisão e demissão de Sacramento e Oliveira foi fundamental para a rápida atuação das autoridades, e casos como esse servem para reforçar a importância da participação cidadã no controle social das instituições.


Embora o caso tenha ocorrido há alguns anos, a decisão de demitir os policiais só foi oficializada agora, após o processo disciplinar ter sido concluído. A demora para a efetivação da punição, no entanto, não diminui a gravidade do ocorrido, e tanto o governo estadual quanto a Polícia Militar têm trabalhado para garantir que situações semelhantes sejam resolvidas com maior celeridade no futuro.


Com a demissão de Vitor Clímaco Sacramento e Guinters Lemos de Oliveira, o governo de Tarcísio de Freitas envia um recado claro para toda a corporação: atos de indisciplina e comportamentos que vão contra os valores da Polícia Militar serão punidos de forma exemplar, sem qualquer tipo de complacência. O governador reafirmou seu compromisso com a integridade da polícia e com a segurança da população, garantindo que aqueles que não seguirem os princípios éticos da corporação serão responsabilizados por suas ações.


Esse caso serve como um exemplo da importância da vigilância constante sobre as forças de segurança e da necessidade de se preservar a confiança da população nas instituições que protegem e servem a sociedade. A atitude rápida e firme de Tarcísio de Freitas demonstra que, sob sua administração, a tolerância a abusos dentro da Polícia Militar será zero.

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