A repórter Marina Caixeta, do programa Fala Brasil, da Record TV, viveu uma experiência de grande tensão na manhã deste sábado (21), enquanto realizava uma reportagem na movimentada rodoviária do Tietê, em São Paulo. Durante a cobertura, que tinha como pauta a intensa movimentação do local com a chegada das festas de fim de ano, Marina teve o celular furtado por um ciclista. O episódio, que aconteceu minutos antes de sua entrada ao vivo, foi relatado por ela nas redes sociais, onde compartilhou detalhes do ocorrido e alertou sobre a vulnerabilidade em locais de grande circulação.
De acordo com a repórter, o furto aconteceu enquanto ela conferia informações em seu celular, que estava desbloqueado. Em questão de segundos, um homem de bicicleta passou rapidamente e arrancou o aparelho de suas mãos. Marina descreveu o momento como "desesperador", afirmando que, além do valor material, sua maior preocupação foi com os dados armazenados no aparelho, como acesso a aplicativos bancários e informações pessoais.
"Foi um susto enorme. A gente fica sem reação na hora. Eu estava ali, aguardando minha entrada ao vivo, conferindo algumas informações importantes para a transmissão, e, de repente, tudo aconteceu muito rápido. A sensação de impotência é muito grande", contou a jornalista em um desabafo publicado em suas redes sociais. Marina destacou que, por sorte, o celular foi encontrado minutos depois em um ponto próximo à rodoviária. O objeto foi abandonado pelo ladrão, provavelmente ao perceber que não poderia utilizá-lo devido às travas de segurança.
A repórter também aproveitou a ocasião para agradecer o apoio que recebeu das pessoas ao seu redor e à equipe que a acompanhava no momento do incidente. "Graças a Deus, tudo terminou bem. Conseguimos recuperar o celular, mas não posso deixar de dizer que fui vítima de um crime. É importante que todos fiquem atentos, principalmente em locais tão movimentados como a rodoviária do Tietê", afirmou Marina, que demonstrou alívio ao ter o aparelho de volta.
Apesar do susto, a profissional conseguiu concluir seu trabalho e realizou a entrada ao vivo no telejornal. Durante a transmissão, ela se mostrou tranquila e retomou o foco na reportagem sobre o movimento intenso na rodoviária. Contudo, seu relato nas redes sociais serviu como um alerta para outros profissionais da imprensa e para o público em geral. "Estamos sempre expostos, ainda mais em locais assim. É fundamental ter atenção redobrada e evitar usar aparelhos eletrônicos de forma muito aberta nesses ambientes", completou.
O episódio gerou ampla repercussão nas redes sociais, com internautas manifestando apoio à jornalista e discutindo o aumento de furtos em locais públicos. Muitos usuários destacaram a insegurança vivida diariamente por cidadãos em grandes cidades como São Paulo. A rodoviária do Tietê, que é considerada a maior da América Latina em volume de passageiros, costuma registrar grande fluxo de pessoas, especialmente em épocas de feriados, o que a torna um local visado por criminosos.
Além disso, o caso reacendeu o debate sobre a vulnerabilidade de jornalistas em campo, que muitas vezes trabalham em ambientes abertos e sem segurança adequada. Colegas de profissão e figuras públicas expressaram solidariedade a Marina Caixeta, ressaltando a importância de medidas preventivas para evitar situações semelhantes. "Todo repórter que trabalha na rua está sujeito a esses riscos. É preciso que as emissoras e as autoridades pensem em formas de garantir mais segurança para os profissionais", opinou um internauta em uma publicação sobre o ocorrido.
Marina Caixeta, que já é conhecida por suas reportagens dinâmicas e pela capacidade de lidar com situações adversas, reafirmou sua dedicação ao trabalho mesmo após o incidente. "O susto foi grande, mas seguimos em frente. São situações como essa que mostram a importância de estarmos atentos e preparados para qualquer imprevisto. Hoje, agradeço por ter sido apenas um susto e por ter terminado tudo bem", concluiu em sua mensagem.
Enquanto o furto da repórter felizmente teve um desfecho positivo, o caso reforça a preocupação crescente com a criminalidade em grandes centros urbanos, sobretudo em pontos de alta concentração de pessoas. A rodoviária do Tietê, que é um dos principais terminais rodoviários do país, recebe diariamente milhares de passageiros vindos de diferentes estados, o que a transforma em um local estratégico para criminosos.
A Polícia Militar de São Paulo alerta para a necessidade de cuidados extras em locais como terminais rodoviários, estações de metrô e centros comerciais. Dentre as recomendações, estão evitar o uso de celulares e objetos de valor em áreas de grande circulação, estar atento ao movimento ao redor e, em caso de furtos ou roubos, acionar imediatamente as autoridades competentes.
O incidente com Marina Caixeta, embora resolvido, expôs mais uma vez os desafios enfrentados por profissionais que atuam nas ruas, bem como a insegurança que assola a população brasileira em geral. Ainda que medidas de precaução sejam essenciais, o episódio reacende o debate sobre políticas públicas mais efetivas para coibir crimes urbanos e garantir maior tranquilidade aos cidadãos.
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— Sueli lei🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@LeiSueli6718) December 21, 2024
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Ele só queria uma "cervejinha "
Repórter tem celular furtado minutos antes entrar no ar na TV
A repórter Marina Caixeta, da Record TV, passou por uma situação perigosa minutos antes de entrar ao vivo no Fala Brasil. pic.twitter.com/DpBiLekQ16