Além de questionar a decisão que o tornou inelegível, Bolsonaro também criticou a prisão de seus aliados políticos. Ele mencionou o caso de Mauro Cid, que se encontra detido, e de outros dois assessores que também estão presos. Bolsonaro argumentou que, caso haja condenação, as penas seriam inferiores a quatro anos, o que, segundo ele, não justificaria a prisão preventiva. Ele alegou que isso seria uma forma de perseguição com o intuito de minar sua imagem política.
"Tenho o [Mauro] Cid preso, mais dois assessores presos. A condenação dele, se houver, será abaixo de quatro anos, não compete prisão preventiva pra isso. Por que deixar meu pessoal preso? É uma perseguição para minar e dizer que estou com assessor preso", afirmou Bolsonaro.
A decisão do TSE gerou reações e debates acalorados no cenário político brasileiro. Enquanto alguns apoiam a condenação e enxergam a medida como uma resposta necessária ao suposto abuso de poder, outros criticam a decisão, alegando motivações políticas e questionando a imparcialidade do tribunal.
No entanto, é importante ressaltar que a inelegibilidade de Bolsonaro é resultado de um processo legal e, caso não seja revertida em instâncias superiores, terá impactos significativos em seu futuro político, assim como nas perspectivas eleitorais do país. A partir de agora, a defesa de Bolsonaro poderá buscar recursos e medidas legais para reverter a decisão do TSE, enquanto o panorama político aguarda novos desdobramentos dessa contenda jurídica.