Em contrapartida, defensores das políticas governamentais têm usado plataformas online para defender a necessidade de regulamentação mais estrita sobre o que consideram ser desinformação disseminada por meio de memes e outras formas de comunicação digital. Argumentam que o ambiente digital não deve ser um espaço livre de controle, especialmente quando mensagens podem ser distorcidas para influenciar negativamente a opinião pública.
A batalha sobre os "Taxxad Memes" também colocou em evidência o papel dos meios de comunicação como agentes influentes na formação da opinião pública. Enquanto alguns críticos acusam a GloboNews de estar alinhada com interesses políticos específicos ao apoiar a censura, outros defendem a emissora como um bastião da responsabilidade jornalística e da ética na comunicação.
No entanto, para muitos observadores, a posição dos militantes de redação da GloboNews reflete um fenômeno mais amplo de polarização política e ideológica no Brasil, onde o debate público é cada vez mais moldado por visões extremas e uma intolerância crescente ao dissenso.
À medida que o debate sobre os "Taxxad Memes" continua a evoluir, é provável que questões fundamentais sobre liberdade de expressão, papel da mídia e limites do poder estatal continuem a ser discutidas não apenas nos corredores das redações, mas também nas ruas e nas plataformas digitais do país. Afinal, o que está em jogo não é apenas a liberdade de fazer piada, mas também os princípios que fundamentam uma sociedade democrática e pluralista.