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 Apesar do compartilhamento, o texto não é assinado por Nogueira, mas sim pelo general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva, ex-comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Paiva também é o diretor de geopolítica e conflitos do Instituto Sagres, que é composto por militares da reserva.


O título do artigo é Lula presidente – Ruína moral da nação e das instituições. O autor também publicou o texto em sua página do Facebook. Questionado sobre a mensagem, o ministro da Defesa respondeu que “o texto é muito bom” e que o autor “é uma das maiores inteligências da história do Exército”.


Recentemente, Nogueira disse na Câmara dos Deputados que não duvidava do sistema eleitoral. Porém, ressaltou que “nenhum sistema é inviolável” e que as Forças Armadas estavam quietinhas no seu canto “quando foram chamadas pelo TSE para participar de uma comissão técnica para melhorar a segurança e a transparência nas eleições”.


Durante uma reunião ministerial do Planalto, o ministro também reclamou que o TSE até hoje não atendeu seu pedido para uma reunião específica dos militares com a Corte. Afirmou ainda que irá tentar impor um cronograma para que o TSE atenda às sugestões dos militares para o sistema eletrônico de votação.


Não dá para discordar do General Nogueira, em nenhum país do mundo um candidato sobre o qual pesasse as acusações e condenações que Lula carrega, ele teria condições de gozar de liberdade, quanto mais de ser candidato.


Só no Peru, o desdobramento da Lava-Jato levou 4 ex-presidentes a cadeia por terem recebido propina da empreiteira brasileira Odebrecht. O presidente Pablo Kuczynski eleito em 2016 teve que renunciar e outro ex-presidente do Peru, Allan Garcia, optou pelo suicídio, dando um tiro na própria cabeça.


Como a Lava-Jato causou estragos no Peru, Equador, República Dominicana e aqui no Brasil, matriz dessa organização criminosa, o líder concorre a presidente?