No falso documento, consta que Moraes teria mandado se prender por “litigância de má-fé”, isto é, por ter acionado o sistema judiciário sem causa plausível.
"De todos os inquéritos de censura e perseguição política, em curso no Supremo para o CNJ, a fim de que me punam exemplarmente. Diante de todo o exposto, expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L.", diz o trecho que determina a remessa.
Em outra passagem, o mandado diz que Moraes teria autorizado a medida "sem me explicar, porque sou como um deus do Olimpo, defiro a petição inicial, tanto em razão da minha vontade como pela vontade extraordinária de ver o Lula continuar na Presidência".
Diante da situação inusitada, o CNJ acionou a Polícia Federal (PF) para apurar o cometimento de crime pelo uso indevido da plataforma.
Pelo visto, vão tentar, de todas as formas, encontrar o responsável e, certamente, ele sofrerá severas consequências.