Em uma declaração polêmica, Janones insinuou que o ataque a Trump poderia seguir o mesmo padrão de "fakeada" que ele alega ter ocorrido com Bolsonaro em 2018. Este termo, popularizado por apoiadores do presidente brasileiro, se refere à teoria de que o ataque contra Bolsonaro foi forjado ou exagerado para ganhar simpatia pública e impulsionar sua campanha presidencial.
Outro ex-membro proeminente do PT, Ricardo Berzoini, também se pronunciou nas redes sociais, comparando o ataque contra Trump ao incidente da facada em Juiz de Fora, que feriu Bolsonaro. Berzoini descreveu ambos os eventos como encenações e acusou Trump de tentar manipular a opinião pública para seus próprios fins políticos.
A controvérsia gerada pelas declarações de Gleisi Hoffmann alcançou proporções internacionais, com críticas vindo não apenas de figuras políticas nos Estados Unidos, mas também de líderes de opinião e jornalistas ao redor do mundo. A insensibilidade demonstrada pela líder do PT levantou questões sobre os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade das figuras públicas nas plataformas digitais.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, a mídia tradicional e redes sociais repercutiram amplamente o incidente, destacando a reação negativa e a condenação generalizada à postura de Gleisi Hoffmann. Comentadores políticos descreveram suas ações como desumanas e irresponsáveis, enfatizando que, independentemente das divergências ideológicas, a dignidade humana e o respeito mútuo devem ser preservados.
A Casa Branca ainda não emitiu uma declaração oficial sobre o incidente, mas fontes próximas ao ex-presidente Trump indicaram que ele estava "profundamente desapontado" com a atitude de Gleisi Hoffmann e considerava suas declarações como um exemplo claro de falta de respeito pela vida humana e pelo cargo que ele ocupou.
Enquanto a repercussão continua a se desenrolar, a questão sobre o impacto das declarações de figuras públicas nas redes sociais e sua influência na opinião pública permanece em foco. O incidente serve como um lembrete contundente de como as plataformas digitais podem ser usadas para propagar mensagens que exacerbam divisões e promovem a desumanização, mesmo em um contexto político internacional já tenso.
Enquanto isso, no Brasil, a polêmica parece estar longe de diminuir, com debates intensos sobre os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade dos líderes políticos em um ambiente digital cada vez mais polarizado. A postura de Gleisi Hoffmann continuará a ser objeto de escrutínio e crítica, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, à medida que líderes políticos e a sociedade civil refletem sobre as consequências de suas palavras e ações em um mundo cada vez mais interconectado e vigilante.